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(...) Tarde tão brandamente nostálgica, cheia de ti, mesmo antes de ti. De ti pressentimento, de ti projecto, de ti madura alegria hoje, entre os velhos ossos do tempo.
Vejo-te em toda a parte, minha ausência, meu amor...vejo-te na miragem polar da praia luz, de pé, teus cabelos soltos...
Vejo-te nas vítreas preparações do sonho, no mapa mundo do cérebro (...) tempo de rememoração, na íntima acusação: o que é que tu desejas mais do que tudo, na terra? Pensa bem! E pensa demasiado, sabes, para seres absoluta como um carro de assalto, como a fonte de água livre, como o disparo da esperança. Luta, mas vê-te no espelho do teu querer profundo, minuto a minuto...tu! Tu que comigo te identificas no sonho e na análise, no abraço e na capacidade de êxtase.
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