I hear you say “Why?” Always “Why”’ you see things; and you say “Why?" But I dream things that never were; and I say “Why not?” G. Bernard Shaw
domingo, 7 de junho de 2009
O Rapto de Europa
He moved among the cows, more beautiful than they or other bulls,
he strolled spring grasses, white as the snow untouched
by southern rains or footprint on the ground,
huge, silky muscles at his neck and silvered dewlaps hanging,
horns as white as if a sculptor’s hand had cut them out of pearl.
And no one feared his look, forehead and eye were gracefully
benign…
Agenor’s daughter gazed at him in wonder.”
(Ovid, Metamorphoses II.849-59)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Joaquim Figueira Mestre (1955-2009)
Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Ciências Documentais, exercia desde 1991 as funções de director da Biblioteca Municipal José Saramago e foi um dos grandes impulsionadores do novo conceito de biblioteca pública, tendo contribuído decisivamente para que a Biblioteca de Beja se tivesse tornado uma referência na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Joaquim Figueira Mestre conciliava estas suas funções com o exercício da escrita, tendo editado diversos livros, entre os quais O Perfumista, aclamado pela crítica.
Foi galardoado, no passado ano, com o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, pela sua colectânea de contos “Breviário das Almas”, obra que acompanhei de perto desde o inicio, uma vez que tive o privilégio da sua revisão literária paralelamente ao processo criativo.
Por essa época, pautada de muita conversa arrebatada, à mesa da literatura e do petisco alentejano, a morte não era senão o material com que moldavas o "Breviário Das Almas", querido amigo, embora pareça fazer sentido se disser agora que este livro talvez fosse já, de algum modo, pressentimento da proximidade desse comum, porém sempre tão estranho e desolado cais de embarque.
Hoje, aqui e agora, onde quer que algo de ti permaneça, possas tu receber o meu carinho.
Grata, sempre, pelo breve encontro no breviário desta vida.
A chancela é da Oficina do livro.
Nenhum dos contos é precedido por qualquer título, sendo todos separados por uma ilustração, o que encaminha o leitor a lê-lo como narrativa ou romance, assinalou o escritor.
Director da Biblioteca de Beja,
Na opinião de João Aguiar, um dos membros do júri, "Breviário das almas" é uma obra que mostra uma "maturidade e vigor invulgares no nosso tempo".
"Breviário das almas" mereceu o Prémio Manuel da Fonseca "pela qualidade da obra" mas "o leitor encontrará aqui mais do essa qualidade", realça Aguiar.
Além do domínio da prosa, salienta ainda, Mestre "mostra uma maturidade e um vigor" raros na actualidade e, "além disso, sabe usar com grande à-vontade aquele supremo artifício literário que é a simplicidade".
Joaquim Figueira Mestre. 2008.04.24 No exercício das suas funções como Director da Biblioteca Municipal de Beja, José Saramago. |
Joaquim Figueira Mestre. 2008.04.24 |
quinta-feira, 23 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Platão - NOUS ou LOGOS...Psyque ou Alma Imortal
Na Grécia, Platão apresenta concepções esclarecedoras sobre os chacras, escrevendo sobre eles no seu diálogo Timaeus.
Basicamente, Platão considerava os chacras pontos ou orgãos de energia subtil através dos quais a alma ou psyque comunica com a energia grosseira do corpo físico.
De acordo com a filosofia de Platão, a alma é composta por três partes ou planos através dos quais se manifesta:
Nous ou Logos é a parte ou o plano mais elevado. Aquilo a que Platão chama Psyque ou alma imortal. Os seus atributos são a razão, a sabedoria e a intuição espiritual. Manifesta-se nos Centros energéticos da Coroa e entre as sobrancelhas, ou seja, através do Chacra Coronário e da chamada Terceira Visão.
O Thymos é considerado o plano médio da expressão da alma, ou aquilo a que Platão chamou a alma mortal. Os seus atributos básicos são a paixão, a luta e a actividade. Manifesta-se através dos três centros médios, ou seja Chacra da Garganta, Chacra do Coração e Centros Gástricos.
Epithymia. Este é, segundo Platão, o plano do desejo ou do instinto, o plano mais inferior da alma. Está também relacionado com as necessidades básicas de sobrevivência e com a pulsão sexual, manifestando-se através dos centros inferiores: chacra da raiz e plexo solar.São óbvios os paralelos entre os três planos de manifestação da alma, de Platão, e os três Gunas da filosofia yogui. Pode estabelecer-se este mesmo paralelo na relação com os conceitos do ego, id e superego da psicologia freudiana.
Nous, Logos - Sattva Guna - superego.
Thymos - Rajas Guna - ego. Epithymia - Tamas Guna - id.
A doutrina dos chacras também é parte das tradições herméticas do esoterismo ocidental e é hoje em dia bastante difundida em praticamente toda a terapêutica holística, desde as práticas de Yoga à acupunctura.
terça-feira, 31 de março de 2009
Por entre a geometria das coisas da água...
do seu enigma.
Tudo
ao abandono.
domingo, 29 de março de 2009
Breathe...
sábado, 21 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
NI é amarelo e refere-se aos Homens...
NI é amarelo e refere-se aos Homens
PAD é verde e refere-se aos Animais
ME é vermelho e refere-se aos Não Homens
HUM é negro e refere-se aos que habitam a obscuridade
- O que quer que eu saiba, ficou como teoria; não tem utilidade para mim agora.
- O que quer eu tenha feito, já o gastei nesta vida; não tem utilidade para mim agora.
- O que quer que eu tenha pensado, foi apenas ilusão; não tem utilidade para mim agora.
- Agora é tempo de recitar o mantra de seis sílabas.
OM MA NE PAD ME HUM: AQUI
quarta-feira, 11 de março de 2009
Tudo Vale a Pena...
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
segunda-feira, 9 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
The negation of illusions...
quinta-feira, 5 de março de 2009
Invadem-me a natureza da madeira, o odor das tintas...
Sombras
de uma dor conquistada, que se revelam
sem que o sol desapareça.
Divisão vertical sobre a terra, poeira
lameliforme que se lança
compacta sobre os olhos naturais e belos. Selvagens e burlescas
são as portas, as paredes, as janelas fechadas. dominós alexandrinos
tudo escondem
e o que há de mais sublimemente interior não é provado, fica o desejo
do beijo e a boca
que morde o nada.
Em si mesmas, no verão, as paredes são zimbro que arrefece e gela
as rosáceas que emergem dos vitrais; no coração, toda a ternura emancipada,
urgente
recolhe ao seu alvéolo.
Ao íntimo dos ossos
chegam as portas inamovíveis, duram
na velocidade dos pés que pretendem descalços entrar
na ternura da terra pronta.
Eu sou um mal menor. As paredes, as portas, as janelas fechadas
são uma alucinação tricórnia e compacta. Crescem
entre a giesta e o amor. Despedaçam a cal, sua pureza.
Invadem-me, a natureza da madeira, o odor das tintas, a propriedade
das barras, a constituição do cimento, o domínio das pedras
sobre pedras. Doem-me
a obstinação dos batentes, o temperamento
das dobradiças, a personalidade das fechaduras, a essência
dos frisos de argamassa, a taipa.
Arde-me a pompa dos umbrais.
As paredes, as portas, as janelas fechadas avançam, rectilíneas, deslizam
na confusão ingénua dos cabelos, na curva atordoada do pescoço, erguem-se
na súbita contrição da pele, devoram-me
o coração e os olhos.
Não vejo o sol. não vejo o sol. não vejo o sol.
Não sinto a chuva. tão cedo
não torno às árvores nem aos frutos nem às aves nem
à desassossegada intenção do amor.
As paredes, as portas, as janelas fechadas, são uma convenção ignóbil, uma indecência. Que um cão sem nome leve consigo a casa aberta, devore o saibro, a taipa, a cal, o vento que não devolve as coisas
ao seu lugar antigo.
Se os olhos podem ver a sua cor
na pupila luminosa
além do olhar humano, não fique esta vontade desassombrada crescendo, crescendo sobre as densas paredes, sobre as portas, sobre as janelas fechadas. Incerteza
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Mantras!!! Paixão ao Primeiro Encontro...
domingo, 1 de março de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
António Inverno
O sentido precoce da liberdade de ser, que o leva a mudar-se de Monsaraz para Lisboa, por conta própria, apenas com onze anos de idade, é desde logo o sinal da determinação que o levaria a percorrer os caminhos, nem sempre fáceis, para a sua afirmação como artista de vulto da nossa praça e incansável defensor da liberdade e da dignidade humanas.
A sua permanente intervenção na dinâmica da construção do seu país e na busca dos ideais humanos, seja ao nível da política, das artes ou outras áreas da sociedade e da cultura, merece reconhecimento e louvor. Consta em várias antologias como mestre da serigrafia e da gravura, de renome internacional, e também como pintor de particular sensibilidade, tendo-lhe sido atribuído em 1995 o Prémio Nacional de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes.
Já tardava a homenagem que lhe foi feita no dia 2 de Agosto de 2008, com o alto patrocínio do Presidente da República e o apoio de instituições como o Ministério da Cultura, Academia de Belas Artes, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Mário Soares e círculo Artur Bual, entre outras.
Actualmente, entre muitas actividades, é professor na ESE de Beja.
Bem haja!
"A vida é breve, a Arte é longa" (citação de Hipócrates)
sábado, 14 de fevereiro de 2009
A Era de Aquário...
A Era de Aquário seria resultante de um fenómeno astronómico ou astrológico, cuja influência no despertar da consciência cósmica dotaria o homo sapiens de um potencial de realização que lhe permitiria elevar-se gradualmente à auto-criação de uma nova raça humana. Uma raça dotada de infinita capacidade de expansão intelectual, científica e espiritual, originalidade, criatividade, intuição, clarividência e senso de solidariedade e liberdade, qualidades associadas ao signo de Aquário.
Quem não gostaria de passar, numa espécie de estalar de dedos planetário, de uma civilização há mais de 2000 anos persuadida de que a via para a redenção da humanidade é a imitação de Cristo na "expiação do Gólgota", a escravização do intelecto a crenças e superstições, ao julgamento e ao medo, à culpa face à experiência do prazer, para uma Era da Razão? Uma Era em que os princípios fundamentais do Cristianismo, a sua mensagem de paz e amor, compaixão e altruísmo, seriam acolhidos, entendidos e naturalmente assimilados, capacitando o homem para a materialização do seu ideal de uma vida em plenitude e abundância, prazer e serenidade.
Mas, desenganem-se os que pensam ter entrado milagrosamente, às 7h 25m na manhã de hoje, no caminho para a rápida resolução de todos os malefícios que assolam o mundo, incluindo os que molestam o nosso mundo pessoal.
No campo da Astronomia, uma Era é determinada pela passagem do Ponto Vernal ao longo da região ocupada por um signo ou uma constelação zodiacal, em razão de um deslocamento do eixo da terra no sentido retrógrado (leste para oeste).
Muitas datas foram anteriormente apontadas como marcadores do início desta nova Era, mas, a verdade, é que nenhuma parece ter encontrado suporte científico razoável. Segundo tabelas elaboradas nos meios científicos da astronomia, a Era de Aquário só terá início no ano 2150, se considerarmos a passagem do Ponto Vernal pelo signo de Aquário, ou, então, por volta de 2620, se considerarmos a passagem do ponto Vernal pela constelação de Aquário.
No momento, o Ponto Vernal continua situado tanto no signo como na constelação de Peixes, razão pela qual, de acordo com estes dados, a humanidade se encontra e há-de encontrar-se ainda durante algum tempo a braços com a Era de Peixes.
Contudo, há quem diga que “a espada, que governa a Era de Pisces, é ainda poderosa, mas cederá o seu lugar à ciência e ao altruísmo.”
Estudiosos que crêem num universo dotado de inteligência e consciência indivisível, assinalam que a influência do planeta Júpiter, alegadamente determinante no dealbar da Era Aquariana, também tem governado a Era de Peixes. Associado à benevolência e à filantropia, a sua influência teria sido responsável pela crescente consciência dos direitos humanos, pelo questionar de doutrinas enraizadas em crenças dogmáticas e pelo cada vez maior envolvimento na busca de conhecimentos que consciencializam o homem da auto-responsabilidade na criação do seu destino. "Astra inclinant, non necessitant". Os astros dispõem, mas não impõem.
Assume-se que a divisão matemática do tempo é ilusória e a história prova-nos que o trabalho e a disposição mental do homem na transição entre as Eras é a pedra basilar para a construção das mesmas. “A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.” Disse Albert Einstein. Enquanto não tivermos chegado a este ponto, estaremos ainda longe do futuro, com certeza a uma enorme distância da prodigiosa Era de Aquário.
AGE OF AQUARIUS /Música e Letra: Clicar AQUI
When the moon is in the seventh house
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Homenagem a António Inverno
não morrem
no abismo
que os liga
a todas
as coisas
nem jamais
poderão tombar
no absoluto
vazio
suas palavras
desconcertadas
seu reflexo
no espelho
da criação
transformam
a prata
e o barro
e na
forja
da sua
existência
de lunáticos
sua
microcósmica
afirmação
artistas
abrem
o tempo
e a história
do tempo
até que
somente
o amor
e a arte
permaneçam
sábado, 31 de janeiro de 2009
Galáxias Nas Minhas Mãos...
Qual é a fundação do amor mais poderoso? Talvez uma pequena audácia, talvez uma frágil audácia de porcelana…
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Let's Talk...
domingo, 25 de janeiro de 2009
L' important C' est LA ROSE...
Gilbert Bécaud: " L' Important c'Est la Rose " /Clicar AQUI
Amália Rodrigues: "L'important c'Est la Rose" / Clicar AQUI
"Toi qui marches dans le vent, Seul dans la trop grande ville, Avec le cafard tranquille, Du passant Toi qu’elle a laissé tomber Pour courir vers d’autres lunes Pour courir d’autres fortunes, L'important...
L’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, crois-moi…
L’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, crois-moi...
L’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, crois-moi...
Toi pour qui, donnant donnant, J’ai chanté ces quelques lignes, Comme pour te faire un signe En passant Dis à ton tour maintenant Que la vie n’a d’importance
Que pour une fleur qui danse Sur le temps
L’important, c’est la rose, l’important, c’est la rose, l’important, C'EST LA ROSE, crois-moi…"