quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

António Inverno


Diz-se dele, com frequência, que é uma “notável e controversa figura das artes plásticas em Portugal”. Não pode negá-lo quem o conhece e o reconhece na admirável e algo tumultuosa jornada de um homem via a sua essência e o seu lugar no mundo, em concordância com os seus ideais artísticos e humanos.
O sentido precoce da liberdade de ser, que o leva a mudar-se de Monsaraz para Lisboa, por conta própria, apenas com onze anos de idade, é desde logo o sinal da determinação que o levaria a percorrer os caminhos, nem sempre fáceis, para a sua afirmação como artista de vulto da nossa praça e incansável defensor da liberdade e da dignidade humanas.
A sua permanente intervenção na dinâmica da construção do seu país e na busca dos ideais humanos, seja ao nível da política, das artes ou outras áreas da sociedade e da cultura, merece reconhecimento e louvor. Consta em várias antologias como mestre da serigrafia e da gravura, de renome internacional, e também como pintor de particular sensibilidade, tendo-lhe sido atribuído em 1995 o Prémio Nacional de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes.
António Inverno Fundou instituições como o Centro de Comunicação Visual A.R.C.O. e o Centro Cultural de Almada. É comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Já tardava a homenagem que lhe foi feita no dia 2 de Agosto de 2008, com o alto patrocínio do Presidente da República e o apoio de instituições como o Ministério da Cultura, Academia de Belas Artes, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Mário Soares e círculo Artur Bual, entre outras.
Actualmente, entre muitas actividades, é professor na ESE de Beja.

Bem haja!

"A vida é breve, a Arte é longa" (citação de Hipócrates)

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